O pré-candidato a prefeito de Sete Lagoas pelo PSB, Emílio Vasconcelos, disse hoje à reportagem do Sete Lagoas News que jantou com Caio Valace na Terça-feira e já o havia procurado antes para "dialogar" sobre o processo eleitoral em Sete Lagoas. Emílio não revelou, no entanto, o teor da conversa e se haverá acordo político com Caio (PSD) e Nuno Valace (PPS). "Temos ainda 20 dias pela frente para dialogar", afirmou Emílio. O pré-candidato disse, também, que desconhece qualquer problema relativo à deputada federal Raquel Muniz (PSD), parceira de Nuno e Caio Valace na cidade. "Olha eu vi com normalidade a contratação de Nuno para o gabinete da Raquel, afinal ela teve boa votação em Sete Lagoas e investiu no seu futuro político aqui", analisou.
Fontes de Sete Lagoas informaram à nossa redação que um dos impedimentos a uma futura parceria entre Emílio e Caio é a lisura do pré-candidato do PSB. "Emílio vai querer saber a origem do dinheiro da campanha de Nuno, ele é macaco velho e não colocar a mão em cumbuca", insinua a fonte. Nuno Valace, pré-candidato a vereador pelo PPS, é funcionário de Raquel Muniz (PSD), deputada federal que teve investigação autorizada pelo STF depois da prisão do seu marido, Ruy Muniz, por desvios de recursos da Prefeitura de Montes Claros. O STF, e também os meios políticos sete-lagoanos, quer saber se a grana usada por Raquel Muniz em 2.014 foi a mesma desviada de de Montes Claros.
Outra coisa que acredita a mesma fonte ouvida pelo Sete Lagoas News, é que Emílio jamais aceitará privilegiar a candidatura Nuno Valace numa possível coligação entre PPS, PSD e PSB. "Esse é o grande problema de qualquer negociação com Caio Valace. Ele quer garantir a todo custo a vitória de Nuno. A própria coligação PSD/PPS só tem esse objetivo e já está provocando revolta entre os outros pré-candidatos do partido," decreta a fonte, que prefere ficar no anonimato.