Emílio De Vasconcelos Costa não é burro, mas sucumbiu ao tempo de TV que Caio Valace tem. Essa foi a informação que captei hoje. Emílio deveria conhecer a história de Chico Ferramenta. Ele foi demitido em Ipatinga e com um chinelo havaiana, disposição e uma mulher guerreira ao seu lado se tornou Prefeito de Ipatinga. Chico tinha a verdade ao seu lado.
Os políticos de hoje estão atrelado a conceitos apregoados por marqueteiros, que infundem o domínio da TV sobre o público. Emílio não sabe ousar e desconhece leis divinas. A verdade e a sinceridade são as armas de convencimento do povo. Emílio não está antenado também com a realidade do povo brasileiro. A Operação Lava Jato e o comportamento da PGR e do STF tem sido educativos, mostrando como existem arranjos além da política, ou seja, fora do viés eleitoral.
Ao pedir a Caio o tempo de TV (conforme ele mesmo revelou - "fui eu quem procurei o Caio"), Emílio mostra que se rende ao desejo de alcançar o poder pelo poder, sem contar com o preço a pagar. Ninguém sabe ainda o que aconteceu em 2.014, quando Caio Valace apoiou Raquel Muniz em Sete Lagoas, conseguindo que seu filho, Nuno Valace, fosse contratado por ela e depois ter recebido dela o PSD de Sete Lagoas. O que sabemos, no entanto, é que o marido de Raquel Muniz, Ruy Muniz, foi preso e ela será investigada pelos desvios de dinheiro da Prefeitura de Montes Claros, conforme autorização do STF ao MP Federal.
Algumas perguntas giram no imaginário popular de Sete Lagoas: o dinheiro usado por Caio e Nuno em 2.014 veio do desvio de Montes Claros? O maior doador da campanha de Raquel Muniz, que é de Sete Lagoas, fez parte desse acordo e por isso Nuno foi contratado para o gabinete de Raquel Muniz? O dinheiro que Nuno vai utilizar em sua campanha virá desse desvio de Montes Claros, uma vez que ele é funcionário de Raquel Muniz?
Ao pré-candidato Emílio Vasconcelos resta apenas uma pergunta: vale a pena conseguir tempo de TV e passar toda a campanha tendo que responder a essas perguntas?
O espaço está aberto às respostas.